sábado, 5 de junho de 2010

Fedora 13 (Goddard)

O Fedora 13 foi liberado em 26 de Maio. Esta versão do Fedora vem com o codinome de Goddard em homenagem ao Físico e Inventor americano Robert H. Goddard. Graças a boa vontade da CVMultimédia pude baixar a ISO do DVD de instalação (3.1 GB). Digo boa vontade da CVMultimédia porque deram um grande passo ao aumentar plano tarifário de 5000 MB de Download para 10000 MB e com uma velocidade teórica de 128 a 2048 kb/s. Outros pacotes subiram para 15000 MB e também houve a inclusão de mais dois pacotes mais modestos cuja oferta poderá aumentar o número de utilizadores ADSL no país, isto com efeito a partir do mês de Maio passado. Confesso que com isto já dá para fazer alguma coisa, mas queremos ainda muito mais. Esperemos que com a inauguração do novo cabo submarino as coisas venham a melhorar consideravelmente tanto na velocidade como no limite de megas de download assim como nos preços. O cabo-verdiano agradece a este gesto da CVMultimédia!

Bem, vamos ao motivo deste post!

Esta versão do Fedora vem com o codinome de Goddard em homenagem ao Físico e Inventor americano Robert H. Goddard.
Acho que agora que já instalei o Fedora 13 já posso falar um pouco sobre o mesmo.
Quanto à instalação acho-a bastante intuitiva, bastando a uma pessoa recém chegada ao mundo Linux ter simplesmente uma noção de particionamento do disco para efectuar a sua instalação. O tipo de ficheiro ext4 apresenta-se como padrão (isto desde a versão 11) e também os valores em MB das partições são sugeridas automaticamente na caixa de diálogo do particionamento. Mas mesmo um potencial utilizador sem a mínima noção de particionamento pode facilmente instalar o Fedora pois existem opções de instalação que dispensam a intervenção no esquema de particionamento pela pessoa que está instalando o sistema.

Ao longo da instalação vi que haviam mudanças no sentido de simplificar o processo. Mas logo após a instalação no momento do bootsplash tem-se a impressão de se estar a entrar no Fedora 12, sendo que esta impressão se dissipa após o carregamento do sistema. O ambiente gráfico apresentando uns ícones com um design mais arrojado e o wallpaper (uma boa escolha) empresta uma beleza clean ao ambiente.
Também notei que as configurações de monitor que normalmente faço, desta vez apresentaram um resultado mais surpreendente. O facto é que houve uma melhoria significativa nos drivers das placas gráficas.
Com o objectivo de ter um acelerador gráfico 3D no Linux, os utilizadores vinham-se recorrendo dos drivers proprietários fornecidos pelos distribuidores das placas gráficas. Há algum tempo que a comunidade Linux vem trabalhando no sentido de oferecer uma alternativa open-source para os drivers de vídeo. Testes já vinham sendo feitos há já algum tempo, mas com o fedora 13 os resultados já se fazem sentir. Esta versão do Fedora oferece open-source drivers que suportam placas gráficas de diversos fabricantes como sendo a ATI, NVIDIA e Intel, pelo que os afeiçoados a games vão se sentir mais animados a se manterem no Linux e os indecisos devido a problemas com os seus jogos preferidos devido aos drivers anteriores, vão tendo cada vez mais motivos para se migrarem para o Linux.
Para além dos drivers open-source para as placas gráficas, de entre outras novidades destacam-se nesta nova versão a instalação automática de driver de impressão. Com isto quando uma impressora é conectada logo o Pakcagekit procura e instala o driver correspondente ao fabricante e modelo da impressora (só temos que clicar em procurar na caixa de diálogo que aparece logo após a conexão da impressora), o mesmo acontece com Scanners. Instalação automática de pacotes de idiomas, Gestão de cores para calibração de monitores e scanners, procura e instalação automática de PlugIns para reprodução multimédia (mas isto nem sempre consegue encontrar os PlugIns necessários, talvez dado a alguns não serem open-source e não irem assim de encontro à filosofia do Fedora, pelo que a instalação manual dos PlugIns para reprodução multimédia através da adição de repositórios de parceiros como sendo o RPM Fusion ainda continua sendo a melhor alternativa).
O Shotwell vem substituir o Gthumb e F-Spot como organizador e editor de foto predefinido (mas ainda quem se afeiçoou ao Gthumb e F-Spot poderão fazer a instalação dos mesmos através do repositório oficial). O Shotwell importa fotos de qualquer câmara digital suportado pelo gPhoto, usa etiquetas para organizar fotos, permite edição simples de imagens, como sendo rotação, corte, reduz os olhos vermelhos e ajusta a exposição, saturação, cores etc. Mas entretanto, para quem é um aficionado por manipulação de imagens no plano profissional há um programa de edição que é o GIMP e faz parte dos soft de edição de imagens há já muito tempo nas edições Linux.
Para se efectuar backups conta-se com a ferramenta Déjà Dup que permite fazer backups local e remoto, encriptação de segurança e compressão de dados, bem como backups programados. O Nautilus oferece a possibilidade de split, apresentando deste modo a apresentação de dois directórios lado a lado no modo split-view tornando-se desta forma mais pratica a navegação entre ficheiros. Esta funcionalidade é activada da seguinte forma: Ver > Painel Extra, ou então premindo a tecla F3.

De entre outras, estas são algumas novidades que atraíram a minha atenção. Agora vamos curtindo este enquanto aguardamos os 6 meses para o lançamento do Fedora 14, este de codinome Laughlin.

2 comentários:

  1. Infelizmente o meu pc é de 64bits e o fedora que me enviates não corre no meu sistema, portanto vou agardando até que consiga uma outra cópia, vou fazer um concertozinho num pc velhinho que teno encostado para poder corre o fedora13

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  2. É! Devido as dificuldades de banda e limite de download (são 3,1 GB), só baixei o Fedora 32-bit que corresponde à arquitectura do meu computador. Mas não te preocupes, o Fedora 32-bit corre no teu computador 64-bit, o contrário é que seria inviável. É claro que o ideal seria o 64-bit! Mas entretanto,se tens essa opção de um outro computador, aproveite!

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