quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ubuntu logo após a instalação

Actualização

O nosso sistema já está instalado, não temos muita coisa a fazer a não ser a actualização e instalar alguns programas que acharmos ser do nosso interesse.
Vamos começar por actualizar o nosso sistema. Para isso vamos ao Sistema> Administração> Gestor de Actualizações. Ao clicarmos em Gestor de Actualizações, este Gestor vai procurar as actualizações disponíveis para o Sistema, apresentará a lista e depois é só clicarmos em Instalar actualizações.

Ubuntu Restricted Extras

Este pacote contém codecs multimedia, Adobe Flash Player e alguns plugins para o Firefox (nosso navegador web). Estas instalações vão-nos permitir ver os nossos vídeos e escutar as nossas músicas sem termos a necessidade de instalar codecs a cada momento que clicarmos para a reprodução de um novo tipo de ficheiro multimedia. As instalações podem ser feitas via linha de comando, mas vamos usar a interface gráfica: Gestor de Pacotes Synaptic.

Vamos ao Sistema> Administração> Gestor de Pacotes Synaptic. Aqui vamos na caixa de "Pesquisa rápida" e teclamos: ubuntu restricted extras

Seleccionamos esse pacote para instalação e de seguida clicamos em Aplicar.
Isto é o que necessitamos para ver vídeos e escutar música. O sistema instalado já vem com um reprodutor de música o "Reprodutor de música Rhythmbox" e com um reprodutor de vídeo, o "Totem", mas se quisermos podemos instalar outros também e aqui eu sugiro o "VLC media player" e o "MPlayer"...mas há mais! a gente pode testar. Como aplicação para gravação de discos (CD, DVD) temos cá o "Brasero", mas também sugiro que experimente o "K3b". Todos estes programas poderão ser instalados apartir  do Centro de Software Ubuntu, é só digitar na caixa de pesquisa o nome do software pretendido e instalar.

Não vou esticar mais este assunto sobre a instalação de programas pois cada um lá sabe das suas próprias necessidades e para isso é só explorar o repositório e  ver os programas que lá estão e que são do nosso interesse.
Para ver os programas e instalar os que queremos experimentar é só irmos ao Aplicações> Centro de Software Ubuntu e ali poderemos seleccionar por categorias e ver o que há.

Escolhe, instale e divirta-se!!!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Instalando o Ubuntu Karmic

Já nesta fase na qual nos encontramos poderíamos instalar qualquer um outro sistema operativo Linux na partição não alocada mas vamos instalar o Ubuntu como foi anunciado desde o início deste ciclo de posts.

Muitas vezes ficamos sem trabalhar com o nosso computador porque o sistema operativo que usamos (o Windows) bloqueou, ou o sistema está cheio de vírus e nos dá problemas com muita frequência tornando-se muito desconfortável trabalhar com o sistema. A possibilidade de termos um outro sistema operativo no nosso computador é algo bastante bom pois nós podemos alternar entre os sistemas e só ficaremos sem trabalhar com o computador se tivermos problemas  de Hardware. Estas são algumas das vantagens em termos mais de um Sistema Operativo na nossa máquina. Isto sem contar com o aspecto económico pois com o Linux temos um Sistema Operativo grátis e que vem logo com todos os aplicativos normalmente necessários para um utilizador comum e não só.
Bem, deixemos de conversa e vamos logo à instalação do Ubuntu.

Instalando o Ubuntu

Como já configuramos o Bios para dar boot pelo CD então neste momento basta-nos inserir o Live CD do Ubuntu na nossa unidade de CD-Rom e reiniciarmos o computador.

Aquí vamos escolher a língua, que no nosso caso será o português:



De seguida vai aparecer-nos a seguinte tela:

                                Seleccionamos Instalar Ubuntu

Agora vamos escolher o idioma no qual vamos instalar o nosso sistema.

                                Clicamos em avançar

Seleccionamos a nossa localização geográfica

                                           Avançar

Seleccionamos a disposição do nosso teclado

                                           Avançar

Aqui vamos ter a tela de "preparar espaço em disco" e vamos seleccionar "especificar partições manualmente (avançado)"

                                            Avançar

No passo 5 de 7 vamos ver um ecrã onde vai-nos aparecer o nosso disco duro e as partições que lá existem. Vamos ver a partição do Windows, a partição fat 32 e o espaço livre. Agora vamos para uma segunda fase de particionamento onde vamos trabalhar apartir do espaço livre.

                                        

Clicamos com o botão direito do rato encima do espaço livre e no menu de atalho seleccionamos a opção adicionar.

Os valores com os quais vamos trabalhar são os valores especificados no nosso esquema de partição referido anteriormente, portanto vamos considerar para o nosso espaço livre o valor de 50 GB.

Neste momento vamos criar a nossa partição /boot (o espaço onde o sistema armazenará os ficheiros necessários para carregar o sistema operativo).
Vamos criar uma partição /boot com o valor de 200 MB. Ao clicarmos em Adicionar vai-nos aparecer uma caixa de diálogo onde vamos introduzir o valor da nossa partição. Introduzimos 200 MB, onde está "Utilizar como" vamos seleccionar "Sistema de ficheiros Ext4 com journal", no "Mount point" vamos seleccionar "/boot". OK.


Agora vamos criar a nossa partição raiz "/ " (a partição onde estarão os ficheiros do sistema, a alma do nosso sistema operativo).
O processo é o mesmo. Seleccionamos a nova partição livre com o botão direito do rato e no menu de atalho seleccionamos a opção "adicionar" de novo e  criamos a nossa "/". Na nova caixa de diálogo introduziremos 18000 MB; Utilizar como: sistema de ficheiros Ext4 com journal; Mount point: /. Vamos ter algo à semelhança disto:



Criando a partição /home (espaço onde por predefinição são guardados os documentos elaborados ou processados no nosso sistema). Vamos seguir o processo descrito atrás, mas desta vez lá onde pede o "Tamanho da nova partição em megabytes (1000000 bytes)", vamos colocar 30000; Utilizar como: Sistema de ficheiros Ext4 com journal; Mount point: /home. OK

Bem, como já temos as partições /boot, /, e /home, agora vamos criar a nossa partição "swap". Esta partição vai fazer as vezes de uma memória RAM adicional. O processo para a criação desta partição será o mesmo, só que desta vez lá onde pede "utilizar como" vamos seleccionar "Área de swap", no "Tamanho da nova partição em megabytes" vamos colocar 2000 (um valor correspondente aproximadamente ao dobro da nossa memória RAM). OK



Já terminamos a tarefa das partições.

Esta vai ser a forma na qual se vão apresentar as nossas partições. Os valores em megabytes apresentados nas imagens não serão iguais pois estamos seguindo um esquema de partições antes delineado, cujos valores são com base num disco duro de 160 GB.
Agora clicamos em avançar

Neste passo 6 de 7 é só colocarmos o nosso nome, senha, nome do computador e clicar em avançar.

Vamos ao passo seguinte. Aqui o sistema vai verificar se existem dados de utilizadores ou sistemas operativos a serem importados. Clicamos em Avançar. 

E agora chegamos à etapa de confirmação onde nos apresenta as definições da instalação segundo os dados que vimos introduzindo.
Finalmente chegamos à fase de instalação!

Clicamos Instalar, aguardamos que o nosso Ubuntu seja instalado e depois é só desfrutar.
Mas antes disso, como a nossa instalação foi feita apartir do CD de instalação e não do DVD (o DVD de instalação é mais completo pois vem com mais aplicativos, mais recursos) isto levando em conta as limitações no Download (como no caso de Cabo Verde onde temos que economizar os Megas, caso contrário no final do mês a conta ficará bem amarga!).
Ainda vamos ter que actualizar o sistema, instalar alguns aplicativos bastante úteis e também instalar os Codecs de audio e vídeo. Mas isto já fica para a próxima.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Preparando-se para a instalação do Ubuntu - Parte V


Particionando

Logo após darmos o boot pelo CD do Gparted vai-nos aparecer uma tela mais ou menos assim:


Aquí vamos seleccionar Gparted Live (Default settings)


De seguida vamos ter a seguinte tela:

Aquí seleccionamos “Don't touch keymap”



     A seguir vamos seleccinar o idioma:





Na linha em amarelo onde diz Which language do you prefer (temos uma opção que vai de 01 a 34) vamos escolher no nosso caso o 22 que é o Português. Para isso teclamos 22 e de seguida damos ENTER.


A tela seguinte vai nos perguntar: Which mode do you prefer?
Aqui temos as opções (0), (1) e (2). Vamos escolher a opção (0) que é: Continue to start X to use Gparted automatically.





Teclamos 0 e damos ENTER.

OK! Agora o Gparted vai fazer uma leitura análise do nosso disco-duro e vai-nos apresentar uma tela mais ou menos assim:




O valor indicado em GiB no /dev/hda vai depender do tamanho em GiB do disco que temos. A figura acima serve só para exemplificar, mas pode variar de caso a caso. Em todo caso vamos considerar que aí onde temos Partition: /dev/hda1; File System: ntfs; Mount Point: /media/hda1; Label: Windows; Size: 24.41 GiB; Used: 21.66 GiB e Unused: 2.75 GiB temos outros valores que seriam o seguinte:
Partition: /dev/hda1; File System: ntfs; Mount Point: /media/hda1; Label: Windows; Size: 160 GiB; Used: 32 GiB e Unused: 128 GiB.


Agora vamos seleccionar o /dev/hda1:


De seguida clicamos em Resize/Move:



Agora vai-nos aparecer uma caixa de diálogo onde vamos ter que indicar o valor do redimensionamento:




Aquí vamos entrar o valor em MB em conformidade com o nosso esquema de partição.
1 GB= 1024 MB, mas vamos colocar aí no “New Size (MiB)” um valor de 50000 MB.




Os valores que vamos ter serão aproximadamente estes:

Free Space Preceding (MiB): 0
New Size (MiB): 50000
Free Space Following (MiB): 110000

Clicamos em Resize/Move e de seguida vai-nos apresentar o novo esquema da partição do disco-duro (mas ainda o particionamento não foi aplicado) logo de seguida clicamos em Apply e então vão-se efectivar as alterações e agora ficaremos com duas partições sendo uma ntfs com aproximadamente 50000 MB (aquela com o Windows) e uma outra não alocada com aproximadamente 110000 MB.

Bem, agora seleccionamos a partição de 110000 MB e repetimos o processo descrito atrás mas desta vez lá onde diz “New Size (MiB)” vamos por o valor de 60000 MB (esta virá a ser a nossa partição FAT 32). Seguimos de novo os passos indicados atrás.

Agora já ficamos com duas partições não alocadas. Vamos na partição criada, a nossa partição de 60000 MB selecciona-mo-la clicando com o botão direito do rato e de seguida no menu de atalho seleccionamos Formatar para> fat 32. Clicamos em Apply e pronto! Esta nossa primeira fase de particionamento já está.

Agora temos três partições: Uma ntfs com o Windows, uma fat 32 que nos vai servir de storage e uma outra não alocada onde vamos instalar o nosso Linux.

Já podemos sair do Gparted.
Damos duplo clic no ícono vermelho (Exit) situado no canto superior esquerdo e na caixa que aparece seleccionamos Reboot.
Aparecerá então a seguinte mensagem: The system is going down for reboot NOW!
Please remove the disc, close the tray (if any) and press ENTER to continue:

Após esta mensagem, retire o CD, prima ENTER. O computador reiniciará e então poderemos entrar no Windows e ver que tudo continua normal. Isto tudo funcionou perfeitamente com o Windows XP. As pessoas que estejam usando o Windows Vista ou o Windows 7 poderão ter que inserir o CD de instalação da versão do Windows instalado e no menu inicial escolher “reparar o sistema”. Pronto após tudo isso poderemos finalmente instalar o nosso Linux.
























sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Preparando-se para a instalação do Ubuntu - Parte IV


Verificar a propriedade do disco duro

Vamos verificar o que tem o nosso disco duro no que concerne a percentagem de ocupação. Para isso vamos ao Meu ComputadorWindows (C:) , clicamos com o botão direito do rato e de seguida seleccionamos Propriedades. Admitamos a hipótese de que o nosso disco é de 160 GB e na informação da propriedade temos como espaço utilizado o valor de 32 GB e como espaço livre temos 128 GB.  Elaborando o nosso esquema de partição podemos adoptar o seguinte: faremos três partições primárias sendo que  deixaremos para oWindows 50 GB, faremos uma partição FAT 32 com 60 GB e para o Ubuntu reservaremos 50 GB. A partição formatada no sistema de ficheiros FAT 32 poderá ser usada como uma partição de armazenagem de ficheiros que possamos querer ter sempre por perto estando num sistema ou noutro, pois deste modo permitir-nos-à acessar aos ficheiros no momento que assim o entendermos estando nós no ambiente Windows ou no Linux e não haverá a necessidade de reiniciarmos o computador para entrar em outro SO. Mas se não tivermos uma partição FAT só poderemos acessar os arquivos no ambiente Windows através do Linux mas não podemos fazer o contrário visto que o Windows não reconhece o sistema de ficheiros normalmente usado no Linux.

Vamos configurar o nosso Bios para dar boot apartir do CD do Gparted.

Para isso arrancamos o  nosso computador e logo de seguida premimos a tecla Del (poderão haver casos onde a tecla não seja Del e seja uma outra tecla de atalho, mas isto vem especificado  na primeira tela que aparece logo após o arranque do computador), isso vai-nos permitir entrar no Bios Setup e fazer a configuração necessária para dar o boot através do CD Gparted.


Ao entrarmos no Bios Setup vamos ter a seguinte tela (pode variar, dependendo do fabricante)
Aqui com as teclas de direcção vamos seleccionar a abaBoot



Aqui estando o Boot Device Priority seleccionado prime-se a tecla ENTER e vamos à um sub menu do Boot Device






Aqui pressionando as teclas "+" ou "-" vamos seleccionar o dispositivo que queremos como primeiro Boot. Neste caso temos como primeiro Boot o [1st FLOPPY DRIVE] e queremos que seja a nossa unidade de CD-ROM (na imagem acima temos o [SM-HL-DT-STDVD-RAM] ).



A disposição final vai ficar-nos assim como se encontra na imagem seguinte, com o [SM-HL-DT-STDVD-RAM] como 1st Boot Device.



Agora é só premir F10 (Save and Exit)

Prime-se OK e pronto!

Metemos o nosso CD do Gparted na unidade de CD-ROM e o Gparted vai ser carregado.



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Preparar-se para a instalação do Ubuntu – Parte III

A desfragmentação do disco duro


A desfragmentação do disco duro é uma etapa muito importante para o que pretendemos levar a cabo. A desfragmentação deve incluso fazer parte da manutenção periódica do disco duro no Windows pois o Windows usa como sistema de arquivos o NTFS e o FAT e esses sistemas são muitos propensos a fragmentação.


Muitos talvez não saibam o que significa isso de desfragmentar o disco duro pois entendo que nem toda a gente vasculha o seu computador tentando entender o funcionamento do mesmo e as ferramentas que tem a sua disposição. Entendendo o funcionamento da nossa máquina e as ferramentas do sistema podemos poupar a ida aos técnicos. Muitas vezes nos dirigimos aos técnicos por problemas bem simples que poderiam ser contornados se fossemos um pouquinho mais curiosos com o nosso sistema. Pouparíamos tempo e dinheiro pois muitos profissionais nos massacram quando lhes solicitamos uma intervenção no nosso PC.

Cada vez que guardamos no nosso computador um documento, uma música, um vídeo ou qualquer outro ficheiro o que estamos fazendo é guardando esses ficheiros no disco duro do nosso computador. Mas as vezes os ficheiros não ficam armazenados no disco duro de uma forma contínua ( a informação fica fragmentada, pois ao longo da utilização do disco nós gravamos e deletamos ficheiros) pelo que haverão espaços (fragmentos) não utilizados que implicarão na performance da leitura do disco duro no momento de procurar uma informação. Isto, a grosso modo falando é como uma casa desarrumada onde as coisas não estão nos devidos lugares e dificulta e atrasa na procura das coisas.


Então, a desfragmentação trata-se de arrumarmos os nossos ficheiros no disco duro, de forma que a cabeça leitora do disco não tenha que deslocar-se de um lado para o outro para ler um mesmo arquivo o que vai resultar no consumo de menos recursos para a realização de uma mesma tarefa.


Neste caso vamos desfragmentar o disco duro a fim de juntar todos os pedaços de informação que pertencem ao mesmo arquivo como sendo um vídeo ou música ou outro qualquer que possam estar dispersos pela superfície do disco e assim prevenir a possibilidade da perda de dados quando formos fazer o particionamento do nosso disco duro.


Como desfragmentar o disco duro


Muitos talvez ainda não a fizeram portanto aqui vai o caminho:

Iniciar> O meu computador> clique com o botão direito no disco Windows (C:) e no menu de atalho seleccione Propriedades> aparece uma nova janela e aí  seleccione a aba Ferramentas>Desfragmentar agora> Clique em analisar e então será efectuada a análise do disco e depois aparecerá uma janela informando se o disco precisa ou não de ser desfragmentado e caso a informação seja de que o disco precisa de ser desfragmentado então pressione o botão Desfragmentar.


Logo assim que terminar a desfragmentação então já poderemos iniciar o nosso particionamento.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Preparar-se para a instalação do Ubuntu – Parte II

 Supondo que nosso computador tem o Windows instalado e pretendemos instalar um outro Sistema Operativo que possa funcionar em Dual Boot com o Windows, teremos antes de mais que preparar a “casa” para receber o nosso novo sistema. Para isso vamos utilizar um particionador de Disco Duro de modo a criarmos espaço para o nosso Linux (Ubuntu 9.10). Há vários programas particionadores mas nós vamos trabalhar com o Gparted, um Software livre com uma interface gráfica clara e intuitiva. Com o Gparted poderemos particionar o nosso Disco Duro e criar tantas partições (espaços que funcionam como se fossem um novo disco) quantas quisermos ou tivermos necessidade; podemos deletar partições, editar, e outras funções mais. Até hoje já usei várias vezes o Gparted e nunca tive nenhum problema com o meu Disco Duro.

Para isso vamos fazer o download do Gparted-Live em : http://sourceforge.net/projects/gparted/

Após o download usaremos um programa de gravação de CD/DVD para gravar a imagem do Gparted Live CD. Esse programa poderá ser o Nero ou um outro programa que ofereça a opção de gravar imagem ISO. Caso não o tenhamos  instalado podemos baixar uma versão trial do Nero (não se paga nada para testar o programa) e após queimar a imagem ISO no CD, esse CD será usado para o Boot; mas para isso teremos que configurar o BIOS para dar boot pelo CD (disso falaremos mais tarde).

Já agora que estamos nessa de downloads, vamos aproveitar para downlodar o Ubuntu. Após o download, criaremos um Live CD usando o mesmo processo empregado na criação do CD para o Gparted..














Lá onde diz "please select a location"  vamos seleccionar um local (que em princípio seria o lacal mais próximo). Eu seleccionei o Brazil por uma questão linguística (poderia ser Portugal).


Bem, já temos o nosso Live CD do Gparted e o Live CD do Ubuntu, agora vamos ao próximo passo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Preparar-se para a instalação do Ubuntu - Parte I


 Este é um passo a passo para a instalação do Ubuntu ou qualquer um outro distro Linux.
Este post destina-se mais aos iniciantes no mundo da informática ou àqueles que até hoje não se aventuraram na exploração do seu computador e de novos Sistemas Operativos.
Antes de mais precisamos saber qual é a arquitectura do nosso computador para não termos que instalar um sistema operativo não apropriado para a nossa máquina.
Há duas arquitecturas a considerar: a de 32 bits que se apresenta na forma x86 e a de 64 bits que se apresenta na forma de x64.
O que será isso de arquitectura de x86 e x64? De uma forma geral são nomes atribuídos a classes de processadores fabricados pela Intel e pela AMD onde o x86=32 bits e o x64=64 bits (bit é a unidade elementar da informação que também poderá ser entendida como a mais pequena unidade de dado num computador). Nisso, dizer que o computador tem uma arquitectura de 32 bits é o mesmo que dizer que esse computador tem um processador com a capacidade de trabalhar de uma só vez com 32 bits de informação e se for uma arqutectura de 64 bits terá a capacidade de processar de uma só vez a quantidade de 64 bits de informação. Agora poderiamos perguntar: mas para quê tudo isto? A razão é que os processadores estão em constante evolução e os Sistemas Operativos e os aplicativos são concebidos de modo a acompanhar esta evolução; nisso, para se conseguir a performance adequada de um Sistema Operativo dever-se-à instalar um S.O. cuja arquitectura esteja em consonância com a arquitectura do nosso computador.
Como saber qual é a arquitectura do nosso computador?
Isso poderá ser visto nas características do Processador, ou então, para os usuários do Windows, será só seguir o seguinte caminho:Iniciar> O meu computadorVer informação do sistema> (vai aparecer uma janela de Propriedades do sistema) seleccione a aba HardwareGestor de dispositivos> Aí vai-se aoProcessadores e clica-se no sinal mais para expandir e de seguida clica-se com o botão direito do rato lá onde diz Intel (se for o caso) e no menú de atalho selecciona-se Propriedades (aparece uma nova janela) e aí selecciona-se a aba Detalhes e aparecerá algo parecido com isto:

Arquitectura de 32 bits


Para quem já usa o Linux
Para quem já usa o Linux e quer saber qual é a arquitectura do seu computador, só terá que fazer o seguinte: abre a Consola emAplicaçõesAcessóriosConsola e digite o comando "uname -m" (sem aspas) e caso o retorno seja i686 é porque o processador é de 32 bits, caso o retorno for x86_64 é porque a arquitectura é de 64 bits.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Será que o Windows 7 vai resgatar a honra da casa perdida com o Windows Vista?

Não poderia passar-me despercebido o lançamento do Windows 7. O lançamento desta nova versão do Windows tem vindo a alimentar muitas expectativas no pessoal consumidor dos produtos da Microsoft neste caso do Windows e posso dizer que dificilmente um adepto das novidades no mundo da informática ficaria insensível a um novo lançamento de um sistema operativo cujo fabricante até agora é dominante do mercado, nem que seja só por curiosidade (algo assim: O que trarão de novo?). Já no mês de Julho haviam feito o primeiro teste de venda nos EUA onde colocaram 1 milhão de exemplares. Mas com este lançamento, fica a seguinte questão no ar: Será que desta vez a Microsoft conseguirá um Sistema Operativo que venha a ter a mesma ou mais popularidade que o Windows XP? do Vista nem se fala porque é considerado até hoje a pior realização da Multinacional, e não me parece que as pessoas bem acomodadas com o Windows XP venham a migrar para o Windows 7. Muitos vão esperar para ver.
Pelas bandas do Brasil ouve-se falar de preços de lançamento que vão de 329 Reais para a versão Home Basic (o equivalente a 13.809$00 nestas ilhas) a 669 Reais (o equivalente a 28.081$00 por estas bandas), isto para a versão Ultimate.
Bem, como não padeço de amores pelo Windows, não obstante ficar-me essa curiosidade natural de um amante da informática, pois isso eu tenho que admitir, vou ficando por aqui esperando que saiam os meus queridos SO baseados em Linux o que já vai acontecer dentro de poucos dias, e creio que vou ter mais e melhor!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cheiro do Fedora 12 no ar!


Jesse Keating anunciou que o beta do Fedora 12 (codinome Constantine) está pronto para o teste: "Chegamos ao Fedora 12 Beta, a última importante etapa de desenvolvimento do Fedora 12. Apenas correções de erros críticos serão levados a cabo como actualizações levando à liberação geral do Fedora 12, programado para ser lançado em meados de Novembro".

Quais são as novidades que nos traz o Fedora 12?
Performance optimizado; actualizações menores e mais rápidas com a instalação do plugin yum-presto como default; a banda larga NetworkManager e outras melhorias;  próxima geração (Ogg) vídeo Theora; melhorias nos suportes gráficos; elaboração de relatórios automáticos de falhas e problemas do SELinux;  ferramentas da nova geração do Initrd Dracut; plugins PackageKit, facilitando ainda mais a instalação de programas; Bluetooth on-demand, os serviços do Bluetooth iniciam-se automaticamente  quando necessários e desligam-se trinta segundos após a utilização do último dispositivo; interface gráfica Moblin para netbooks;  foram efectuadas significantes melhorias no PulseAudio; melhor suporte para Webcam, estas melhorias já se faziam sentir no fedora 11, mas no fedora 12 pode-se esperar uma melhor qualidade de  vídeo principalmente para as Webcams menos caras; Gnome 2.28, a última versão do escritório Gnome que desta vez traz como programa de mensagens instantâneas default a Empathy que vem substituir o Pidgin antes como default no Fedora 11; a nova aplicação do Volume Control estreada  no Fedora 11 foi melhorada para restaurar alguma funcionalidade popular das realizações anteriores sem tornar a interface muito complexa; Bluetooth audio suport; e ainda muito mais! Confira!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Porque Linux?

 Existe há vários anos uma discussão calorosa entre os adeptos do Linux e os do Microsoft Windows sobre qual será o melhor, discussão essa onde cada um defende a sua camisola como pode ou como mais lhe convém. Essas discussões muitas vezes chegam a ponto de mero fanatismo e inclusive já tive até oportunidade de ler frases ofensivas escritas por pessoas que muitas vezes não têm um discernimento técnico capaz de esclarecer a alguém que esteja tentando fazer uma escolha entre usar um software livre (o Linux) ou um software proprietário como Windows. É bom até que haja essa possibilidade de escolha e cada um usa o Sistema que mais satisfaz as suas necessidades. Bem, eu usava o Windows e após ter instalado o Fedora em dual boot com o Windows (agora tenho um triplo boot com Fedora, Ubuntu e Windows) praticamente já me esqueci do Windows. Simplesmente não tenho sentido falta dele pois tudo o que preciso e mais algum posso encontrar no Linux.


A este propósito, lí um artigo de Marcelo de Freitas Andrade (profissional de tecnologia e mestrando em ciência da computação), artigo esse intitulado “Porque Linux é Melhor?” que me conduziu a uma abordagem técnica clara e desapaixonada no site Why Linux is Better onde são abordados os seguintes tópicos:
 Acho que isto pode ajudar a entender melhor certas coisas e tirar algumas dúvidas.

domingo, 18 de outubro de 2009

O foco está no Ubuntu

Como o foco está no Ubuntu, hoje apraz-me escrever um pouco sobre os primórdios deste sistema operativo.
O lançamento do Ubuntu foi primeiramente anunciado em Setembro de 2004. Apesar de ser relativamente nova a sua entrada na cena de distribuições Linux, o projecto descolou com uma facilidade sem precedentes, com os seus mailing lists logo repletos de discussões por utilizadores entusiasmados e developers entusiastas. Nos poucos anos que se seguiram, Ubuntu desenvolveu-se a ponto de se tornar na mais popular distribuição Linux para desktop e tem amplamente contribuído para o desenvolvimento de um sistema operativo livre de fácil utilização que pode competir perfeitamente com qualquer sistema operativo proprietário existente no mercado.

Qual foi a causa deste espantoso sucesso?
Primeiro: O projecto foi criado por Mark Shuttleworth, um multimilionário Sul Africano bastante carismático, um antigo developer de Debian e o segundo turista espacial do mundo, cuja companhia, a Canonical Ltd., sediada na Ilha de Man está actualmente financiando o projecto.
Segundo: Ubuntu aprendeu apartir dos erros de um outro projecto similar e evitou esses erros desde o começo – ele criou uma excelente infraestrutura baseada na web com documentação no estilo Wiki, um sistema criativo para possibilitar a comunicação de bugs, e suporte profissional ao utilizador final.
Terceiro: Graças ao seu multimilionário fundador, vem sendo possivel enviar CDs grátis à todos os utilizadores interessados, contribuindo assim para a rápida divulgação da distribuição.




sábado, 17 de outubro de 2009

Acerca do nome Ubuntu

Ubuntu é uma ideologia ética Sul Africana focada na lealdade das pessoas e de sua relação com os outros. A palavra vem das línguas Zulu e Xhosa. Ubuntu é visto como um tradicional conceito Africano, é considerado como um dos princípios fundadores da nova república da África do Sul e está ligado à ideia de um Renascimento Africano.
Uma tradução aproximada do princípio de Ubuntu é "humanidade para com os outros". Outra tradução poderia ser: "a crença numa ligação universal de partilha que liga toda a humanidade".

"Uma pessoa com ubuntu é aberta e disponível para os outros, apoia os outros, não se sente ameaçada quando os outros são bons e capazes, porque ele ou ela tem uma confiança própria que advém do saber que ele ou ela pertence a um todo que é diminuído quando os outros são humilhados ou diminuídos, quando os outros são torturados ou oprimidos."

Arcebispo Desmond Tutu



Como uma plataforma baseada em software Livre, o sistema operativo Ubuntu traz o espírito do ubuntu ao mundo do software.
Ubuntu - Linux para Seres Humanos!
In Sistema>Sobre o Ubuntu




sábado, 10 de outubro de 2009

Ubuntu 9.10 (karmic Koala) a vista!!!

Dentro de dezanove dias, ou seja, no dia 29 de Outubro vão liberar o Ubuntu 9.10 (Karmic Koala). Imagino que os entusiastas de Sofware Livre e especialmente os fãs do Ubuntu estão ansiosos por instalar o novo produto da Canonical acabadinho de sair do forno. Não sou bem um fã em primeiro grau do Ubuntu porque em primeiro lugar sou do Fedora, mas não posso esconder que também estou com imensa vontade de instalar esta novidade no meu PC, e então o Karmic Koala vai correr no meu PC juntamente com o Leónidas. Bem que eu gostaria de ter já testado a versão desde a fase Beta mas como tenho que economizar os meus Megas, pois tenho um tecto muito reduzido (cerca de 5000 MB) o que não dá para muita coisa. Já me imagino em jejum de Internet por alguns dias quando baixar o novo Ubuntu.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Software livre! Porque não?

Às vezes há essa tendência de pensarmos que tudo o que seja livre, grátis, não presta. Pois isso trata-se de uma premissa que muitas vezes não corresponde a realidade, principalmente quando estamos falando de software livre. Há uma imensa comunidade trabalhando no sentido de prover a world wide web com softwares destinados a todo o tipo de actividade imaginável.

Falando de Sistemas Operativos, acho que dever-se-ia apresentar esta alternativa Linux ao pessoal mais jovem desde as escolas bem como ao pessoal menos jovem a fim de que possam escolher em sã consciência qual o sistema Operativo que gostariam de usar e qual que mais lhes convém, com isto quero dizer que nas escolas seriam abordados em pé de igualdade o Linux, o Windows e o Mac OS.

Para o meu País acho que os Sistemas Operativos baseados em Linux são uma boa alternativa dada a condição económica da maioria da população. Por isso defendo o uso do que é criado pela colectividade objectivando servir a colectividade, ou seja do colectivo para o colectivo. O que podemos chamar de um produto nosso (falando no sentido global), pois cada um participa a sua maneira, com o que sabe fazer melhor. Uns participam criando softwares, outros contribuem com design, outros traduzindo documentos, empacotando softwares, ajudando na instalação e manutenção dos distros linux, dando contribuição nos forums e assim por diante.

Sejamos francos! Qual é a real possibilidade de um funcionário médio (ainda mais do meu querido Cabo Verde, um país que recentemente entrou no grupo dos países de desenvolvimento médio) manter um Sistema Operativo proprietário...usar aplicativos também proprietários e se manter actualizado? Já é com alguma dificuldade que arranjamos os hardwares...então sejamos livres! Não fiquemos dependentes dos softwares proprietários nem reféns da Microsoft, resistindo deste modo a um monopólio que não ajuda em nada as grandes massas. Não sou contra o uso de softwares pagos nem das empresas que os criam lançando-os no mercado muitas vezes a preços proibitivos. De certa forma essas empresas convidam as pessoas que não têm posses a piratear os softwares. Não que eu apoie a pirataria pois também defendo o respeito ao Direito de Autor. Dado isto, convido o pessoal a embarcar nesta nova filosofia pois para além de ser tecnologia informática trata-se já de um movimento, uma filosofia que vai ganhando corpo a cada dia. Temos a possibilidade de usar livremente bons Sistemas Operativos alternativos ao Windows e ao Mac OS. Há imensas vantagens em usarmos os Sistemas Operativos livres: As actualizações acontecem com maior frequência, alguns distros como por exemplo o Fedora e o Ubuntu têm nova versão a cada seis meses, o que possibilita a inclusão de novos recursos a medida que forem surgindo e a possibilidade de ter um sistema sempre actualizado; é grátis, o que significa que qualquer pessoa pode copiar e distribuir sem problemas; pode-se alterar o programa de forma a corresponder às nossas necessidades . Há um imenso "arsenal" de softwares livre que podem perfeitamente substituir os usados no Windows, há uma imensa comunidade que como uma família contribuí para o desenvolvimento de novos softwares e a manutenção actualizada dos já existentes e também há gente motivada para orientar tanto iniciantes como avançados em várias questões do dia a dia, fornecendo soluções e dicas para o quotidiano Linux, há muita documentação disponível e além de tudo isso é tudo grátis...Pois é nosso!

Iniciei com o Fedora 9 “Sulphur” há um ano, actualmente estou com o fedora 11 “Leónidas” e posso dizer que até agora só tenho razões de regozijo pois o sistema me satisfaz, há imensas possibilidades, vários aplicativos para diversas actividades e ainda, claro, sempre podemos adicionar mais programas consoante as nossas necessidades. Também estou experimentando o Ubuntu 9.04 “Jaunty Jackalope” e antes já tinha estado com o Ubuntu 8.10., O Ubuntu é outro distro com imensas possibilidades. Estes que eu conheço (Fedora e Ubuntu) têm uma interface gráfica bastante amigável e acho que uma pessoa que sempre esteve habituada ao Windows não terá dificuldade nenhuma em se adaptar, e, diferentemente do Windows, estes até hoje não bloquearam.

As crianças deveriam iniciar com o Linux, há imensos programas educativos que podem ajudar muito aos estudantes. Desde aplicativos para as matemáticas, desenho vectorial e mapa de bits, Física, Química, Astronomia, Geografia, Línguas, e também imensos jogos. Porque não dar uma chance a esses softwares livres? Não experimentar por preconceito é uma pena pois as pessoas estão perdendo. Há que haver essa diversidade de possibilidades tanto livre como proprietário, ter a possibilidade de escolha.

Deixemos o medo de experimentar de lado e avancemos!!!

Aprendendo sempre

Estou aprendendo, mas se ao longo desta aprendizagem o que eu postar por aqui servir de algo a alguém, será algo em acréscimo pela positiva ao objectivo deste espaço que também será um espaço de divulgação de algumas notícias do Mundo Livre.